(...) Os princípios orientadores que regem o bom comportamento sísmico deste sistema construtivo assentam nos seguintes valores:
- Simplicidade estrutural;
- Redundância estrutural;
- Ação de diafragma ao nível dos pisos e das paredes;
- Massa reduzida (menor força de inércia);
- Capacidade de dissipação de energia nas ligações metálicas.
As paredes de madeira constituem-se assim como elementos sísmicos primários de contraventamento e resistência às forças horizontais, ligados por diafragmas rígidos ao nível dos pisos. O Estado de Limitação de Danos é verificado pela limitação do deslocamento horizontal dos pisos. As paredes de madeira providenciam à estrutura o nível de contraventamento necessário para reduzir estes deslocamentos. Ensaios sísmicos realizados em edifícios à escala real comprovam o excecional desempenho deste sistema construtivo sob uma ação sísmica intensa e repetida [11]. Exemplo disso, tal como referido no ponto 3.2, é o estudo Projeto SOFIA, o qual testou, em mesa sísmica, um edifício de sete andares à escala real, que sobreviveu à ação sísmica sem danos significativos. (...)
fonte: Dissertação "Construção de Edifícios com Cross Laminated Timber"
de Ana Costa, Mestre em Engenharia Civil, Universidade do Porto
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